Enquete: Pequenas ações no dia a dia podem gerar importantes mudanças para o planeta. O que você está fazendo para ajudar?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Dia da Árvore

Todos os alunos se mobilizaram nessa semana para refletirem sobre a importância de cuidar do meio ambiente e principalmente do cuidado com as árvores. Não esquecendo que, além do Dia da Árvore, essa semana inicia a primavera. É só olhar para o lado e ver a vida que se renova nessa estação.
















Café com blog

Em agosto, os integrantes do blog Além do Rio se reuniram com outras equipes participantes do projeto Ecologia na Rede a fim de refletirmos e por que não dizer reanimar as equipes. Lembramos que o projeto quase inviabilizou em decorrência da greve dos professores, que afetou o ânimo e o ritmo da equipe. O mometo foi importante para o rumo da equipe que expos os seus conflitos e propos retomar a atividade e aqui estamos nós, no final do projeto, não do blog,  que continuará como espaço virtual aberto para discussões sobre o meio ambiente, questões relativas ao rio e que vão além do rio Cachoeira. Estamos de olhos bem abertos para tudo que nos rodeia.
Obrigado a todos que até o momento estiveram conosco.

"Plante uma árvore com a gente"

Passei por uma experiência no sábado dia 17/09/11 muito interessante e gostaria de conversar com vocês a respeito dela e do seu objetivo: plantio de árvores em mata ciliar.
Foi a campanha “Plante uma árvore com a gente” da Docol, que tinha o foco de revitalizar um espaço ao lado de um rio. Várias espécies de árvores foram plantadas, entre elas havia: Aroeira, Ingá-Feijão, Bacupari, Maria-Mole, Ipê de Varzes, Jacatirão de Joinville, Cupiúva, Canela Garuva, Palmito, Baguaçu, Ingá-Macaco, Tanheiro-da-Várzea, Grandiuva, Jerivá, Canela Ferrugem, Guarupuruvu, Olandi, Araçá e Camboatá.
Foi uma ação para conscientizar os colaboradores e familiares a respeito do plantio e cultivo de árvores, que a meu ver, teve grande sucesso!
Por Leonardo Leal


Outdoor na frente da Docol, falando sobre a campanha



Placa Informando sobre a revitalização
 


Algumas das mudas plantadas no dia
 


Colaborador e ajudante plantando um pé de Olandi
 


Eu plantando um pé de Olandi
 
Visite o blog da Docol: http://www.docol.com.br/planetaagua/

Resultado da enquete

Na enquete que a equipe "Além do rio" realizou sobre as pequenas ações que os visitantes do blog fazem no dia a dia e que podem gerar importantes mudanças para o planeta mostrou que Campanhas de Conscientização que circulam nos veículos de comunicação e a boa educação na escola são eficazes. Uma vez que a maioria substituie as sacolas plásticas por bolsas ecológicas,  ou envia o óleo de cozinha usado a entidades que o reaproveitam, como também separam o lixo orgânico do lixo reciclável, mas, no que diz respeito ao consumo de água consciente há muito o que se fazer já que a maioria ainda não se ligou, ou melhor, não desligou o chuveiro, não sabe administrar o seu tempo no banho. Então é hora de mudar.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Univille sedia Conferência Regional do Meio Ambiente

Cerca de 350 pessoas se reunirão na Univille no dia 1º de Outubro para discutir novas propostas para fortalecer a política ambiental

A Universidade da Região de Joinville ? Univille sedia a Conferência do Meio Ambiente da Macro Região de Joinville, que acontecerá nesta quarta-feira, 1º de Outubro, das 8h às 18h30min no auditório e anfiteatros I e II da Instituição.

O objetivo deste evento é de mobilizar, educar e ampliar a participação popular na formulação de propostas para um "Brasil Sustentável", fortalecendo o Sistema Nacional do Meio Ambiente ? SISNAMA.

A conferência regional de Joinville abrangerá os municípios de Garuva, Itapoá, São Francisco do Sul, Balneário Barra do Sul, Araquarí, Barra Velha, São João do Itaperiú, Jaraguá do Sul, Massaranduba, Guaramirim, Schroeder e Corupá. Dessa pré-conferência deverão resultar propostas para a 1ª Conferência Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina - CEMASC, programada para ocorrer nos dias 30 e 31 de outubro, levando encaminhamentos para a Conferência Nacional do Meio Ambiente, a ser realizada em Brasília nos dias 28, 29 e 30 de novembro. Todas as etapas são abertas à participação de órgãos governamentais, ONGs, universidades, setores produtivos, representantes de entidades da sociedade civil e qualquer cidadão interessado.

No debate ocorrido nesta quarta-feira, na Univille, serão abordados seis temas: recursos hídricos, biodiversidade e espaços territoriais protegidos, infra-estrutura, transporte e energia, agricultura, pecuária, pesca e silvicultura meio ambiente urbano e sobre as mudanças climáticas. Na ocasião também serão eleitos dois delegados para representarem a região na Conferência Estadual e, posteriormente, na Nacional.

Segundo a organizadora do evento na Univille, profª Magali Cury Cecato, a realização das pré-conferências regionais e da etapa estadual fazem parte da estratégia do Ministério do Meio Ambiente, que pretende realizar em todo o País um grande debate sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, responsável pela preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental.

O grande debate terá como base a própria Constituição Federal que prevê que o meio ambiente é um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido.

Em Santa Catarina, a organização do debate está sendo realizada por uma comissão constituída por representantes do IBAMA/SC, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Urbano e Meio Ambiente - SDS, entidades não-governamentais, universidades e ambientalistas.

Fonte: Univille

Só Giovana

Chuvas de setembro

Mesmo com a limpeza do rio,  solução mediativa, a intensidade das chuvas de setembro não impediu que as águas tomassem conta de tudo por onde passassem e assustassem mais uma vez, este ano, os moradores ribeirinhos.


















Fotos - Soraia Machiavelli

Projeto Ambiental

Nos últimos meses, as crianças das 4as séries das professoras Jaia Coppi e Renata (Literatura Infantil) produziram diversos trabalhos e atividades com os temas voltados ao meio ambiente. Uma pequena amostra desse trabalho estamos expondo aqui.













Cuidar do meio ambiente, sem esquecer de cuidar e investir na educação


Poema:Morte das casas de Ouro Preto


Morte das casas de Ouro Preto

Carlos Drummond de Andrade


Sobre o tempo, sobre a taipa,
a chuva escorre. As paredes
que viram morrer os homens,
que viram fugir o ouro,
que viram finar-se o reino,
que viram, reviram, viram,
já não vêem. Também morrem.





Assim plantadas no outeiro,
menos rudes que orgulhosas
na sua pobreza branca,
azul e rosa e zarcão,
ai, pareciam eternas!
Não eram. E cai a chuva
sobre rótula e portão.

Vai-se a rótula crivando
como a renda consumida
de um vestido funerário.
E ruindo se vai a porta.
Só a chuva monorrítmica
sobre a noite, sobre a história
goteja. Morrem as casas.

Morrem, severas. É tempo
de fatigar-se a matéria
por muito servir ao homem,
e de o barro dissolver-se.
Nem parecia, na serra,
que as coisas sempre cambiam
de si, em si. Hoje vão-se.

O chão começa a chamar
as formas estruturadas
faz tanto tempo. Convoca-as
a serem terra outra vez.
Que se incorporem as árvores
hoje vigas! Volte o pó
a ser pó pelas estradas!

A chuva desce, às canadas.
Como chove, como pinga
no país das remembranças!
Como bate, como fere,
como traspassa a medula,
como punge, como lanha
o fino dardo da chuva


mineira, sobre as colinas!
Minhas casas fustigadas,
minhas paredes zurzidas,
minhas esteiras de forro,
meus cachorros de beiral,
meus paços de telha-vã
estão úmidos e humildes.

Lá vão, enxurrada abaixo
as velhas casas honradas
em que se amou e pariu,
em que se guardou moeda
e no frio se bebeu.
Vão no vento, na caliça,
no morcego, vão na geada,

enquanto se espalham outras
em polvorentas partículas,
sem as vermos fenecer.
Ai, como morrem as casas!
Como se deixam morrer!
E descascadas e secas,
ei-las sumindo-se no ar.

Sobre a cidade concentro
o olhar experimentado,
esse agudo olhar afiado
de quem é douto no assunto.
(Quantos perdi me ensinaram.)
Vejo a coisa pegajosa,
vai circunvoando na calma.

Não basta ver morte de homem
para conhecê-la bem.
Mil outras brotam em nós,
à nossa roda, no chão.
A morte baixou dos ermos,
gavião molhado. Seu bico
vai lavrando o paredão

e dissolvendo a cidade.
Sobre a ponte, sobre a pedra,
sobre a cambraia de Nize,
uma colcha de neblina
(já não é a chuva forte)
me conta por que mistério
o amor se banha na morte.













Giovana, a dois

 
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